É, o tema me pegou desprevenida. Já tem uns 3 anos que venho dando tchau para amigos que precisam se mudar porque infelizmente a vida adulta tem disso. Essa semana vou me despedir de mais uma e quando vi a citação de RDR2 meu olhou encheu de lágrima porque é jogo favorito dela também. Na verdade foi o nosso amor por Westerns que nos aproximou, criamos uma espécie de cineclube interno pra assistir aos clássicos juntas e, claro, compartilhar nossas experiências com os filmes depois.
Nós vamos manter nossos encontros por chamada de vídeo, mas vai fazer falta demais ter ela do meu lado rindo de todo comentário que faço. Eu me sinto a pessoa mais engraçada do mundo com ela perto 💔
Adorei o texto e as recomendações. Não cheguei a terminar Sopranos, mas teve uma outra série que me tocou muito profundamente nisso de vivências conjuntas: a primeira temporada de True Detective. A química daqueles dois é de outro mundo, eu passaria muito tempo da minha vida só vendo os dois dirigindo por aí e conversando. Mas o que mais me pega é quando nos últimos episódios, depois de anos (estão velhos, cheios de ressentimentos) eles se reúnem novamente porque sabem que no fim era algo que só os dois poderiam resolver, por conta de tudo que compartilharam antes 🥹
True Detective realmente é incrível (a primeira, que é a única que vi hahaha). Obrigado por compartilhar essas histórias, vamos fazendo essa terapia coletiva pra aprender a dizer até logo :(
Enquanto lia a ótima newsletter, me lembrei de Lost, minha série preferida, e sobre como a série se trata dessas pessoas perdidas fisicamente e espiritualmente, e que no fim conseguem se encontrar graças à coletividade e as experiências compartilhadas que elas tem na ilha.
Infelizmente a série é pouco lembrada hoje em dia, talvez pelo final não ter sido bem recebido, apesar de eu adorar, mas considero que ela está no patamar de outras séries como Breaking Bad e Sopranos.
Acho que o tema é algo tão amplo e que esta tão implícito na nossa realidade que eu não consegui me recordar de produções específicas enquanto lia. Depois de um tempo lendo uma notícia aleatória me lembrei da belíssima "Falando a Real" da Apple TV+. Gosto como a série aborda o tema através de pessoas que são observadas como as que mais deveriam saber interagir com seus amigos, os psicólogos. Mas no fundo não é bem isso. Também sobre lidar com a morte, ele nos questiona como ainda continuar compartilhando sendo que a pessoa com quem você mais queria compartilhar não esta lá?
É difícil até pensar em cenários no qual você não pode falar com determinado amigo sobre um lançamento ou algo que você revisitou e amou pra caralho. Algo que aquela pessoa te recomenda a tempos e você foi ver depois de anos e se apaixonou muito. A arte é realmente um meio para essa conexão entre todos. Mas como McLuhan diz, o meio também é sua mensagem no fim das contas.
Começar sua newsletter falando sobre os favoritos é um ótimo ponto de partida porque que lugar melhor para conhecer alguém do que o lugar de mais conforto da pessoa. Eu como adorador de séries, por enquanto falhei ainda não assistindo Sopranos mas a belíssima Only Murders in the Building exala amizade. A solidão sempre tão próxima daquelas pessoas, nos momentos sozinhos nos elevadores ou no corredor porém quando uma porta se abre, aquela pessoa surge e com ela abre um sorriso. Nada melhor do que chegar em um lugar e sentir o alívio de ver aquele rosto amigo.
Bastante amplo! Na reunião pretendo até levar mais coisas que passem por esse tema. Porque apesar de não ser sempre o central de um filme ou série, é algo que passa por muitos, principalmente essas sitcoms super populares tipo Friends e How I Met Your Mother
Interessante tu abordar esse aspecto da amizade, principalmente em RDR2. Recentemente (final do ano passado), rejoguei o jogo, e toda vez que chegava ao acampamento e via os personagens interagindo, me lembrava da cena dos personagens cantando "Can't Take My Eyes Off You" em "O Franco Atirador" da Cimino. Todos aqueles amigos, partilhando daquele momento antes de irem para o caos. Amizade e amor são o alicerce da vida.
É, o tema me pegou desprevenida. Já tem uns 3 anos que venho dando tchau para amigos que precisam se mudar porque infelizmente a vida adulta tem disso. Essa semana vou me despedir de mais uma e quando vi a citação de RDR2 meu olhou encheu de lágrima porque é jogo favorito dela também. Na verdade foi o nosso amor por Westerns que nos aproximou, criamos uma espécie de cineclube interno pra assistir aos clássicos juntas e, claro, compartilhar nossas experiências com os filmes depois.
Nós vamos manter nossos encontros por chamada de vídeo, mas vai fazer falta demais ter ela do meu lado rindo de todo comentário que faço. Eu me sinto a pessoa mais engraçada do mundo com ela perto 💔
Adorei o texto e as recomendações. Não cheguei a terminar Sopranos, mas teve uma outra série que me tocou muito profundamente nisso de vivências conjuntas: a primeira temporada de True Detective. A química daqueles dois é de outro mundo, eu passaria muito tempo da minha vida só vendo os dois dirigindo por aí e conversando. Mas o que mais me pega é quando nos últimos episódios, depois de anos (estão velhos, cheios de ressentimentos) eles se reúnem novamente porque sabem que no fim era algo que só os dois poderiam resolver, por conta de tudo que compartilharam antes 🥹
True Detective realmente é incrível (a primeira, que é a única que vi hahaha). Obrigado por compartilhar essas histórias, vamos fazendo essa terapia coletiva pra aprender a dizer até logo :(
Enquanto lia a ótima newsletter, me lembrei de Lost, minha série preferida, e sobre como a série se trata dessas pessoas perdidas fisicamente e espiritualmente, e que no fim conseguem se encontrar graças à coletividade e as experiências compartilhadas que elas tem na ilha.
Muito muito muito bem lembrado, LOST é do cacete, e essa parte dos relacionamentos e como eles sustentam os personagens na ilha e fora dela é incrível
Infelizmente a série é pouco lembrada hoje em dia, talvez pelo final não ter sido bem recebido, apesar de eu adorar, mas considero que ela está no patamar de outras séries como Breaking Bad e Sopranos.
Acho que o tema é algo tão amplo e que esta tão implícito na nossa realidade que eu não consegui me recordar de produções específicas enquanto lia. Depois de um tempo lendo uma notícia aleatória me lembrei da belíssima "Falando a Real" da Apple TV+. Gosto como a série aborda o tema através de pessoas que são observadas como as que mais deveriam saber interagir com seus amigos, os psicólogos. Mas no fundo não é bem isso. Também sobre lidar com a morte, ele nos questiona como ainda continuar compartilhando sendo que a pessoa com quem você mais queria compartilhar não esta lá?
É difícil até pensar em cenários no qual você não pode falar com determinado amigo sobre um lançamento ou algo que você revisitou e amou pra caralho. Algo que aquela pessoa te recomenda a tempos e você foi ver depois de anos e se apaixonou muito. A arte é realmente um meio para essa conexão entre todos. Mas como McLuhan diz, o meio também é sua mensagem no fim das contas.
Começar sua newsletter falando sobre os favoritos é um ótimo ponto de partida porque que lugar melhor para conhecer alguém do que o lugar de mais conforto da pessoa. Eu como adorador de séries, por enquanto falhei ainda não assistindo Sopranos mas a belíssima Only Murders in the Building exala amizade. A solidão sempre tão próxima daquelas pessoas, nos momentos sozinhos nos elevadores ou no corredor porém quando uma porta se abre, aquela pessoa surge e com ela abre um sorriso. Nada melhor do que chegar em um lugar e sentir o alívio de ver aquele rosto amigo.
Bastante amplo! Na reunião pretendo até levar mais coisas que passem por esse tema. Porque apesar de não ser sempre o central de um filme ou série, é algo que passa por muitos, principalmente essas sitcoms super populares tipo Friends e How I Met Your Mother
Essa talvez seja a melhor newsletter que eu li. Parabéns!!!!!
😭😭😭🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Interessante tu abordar esse aspecto da amizade, principalmente em RDR2. Recentemente (final do ano passado), rejoguei o jogo, e toda vez que chegava ao acampamento e via os personagens interagindo, me lembrava da cena dos personagens cantando "Can't Take My Eyes Off You" em "O Franco Atirador" da Cimino. Todos aqueles amigos, partilhando daquele momento antes de irem para o caos. Amizade e amor são o alicerce da vida.